Plano de emergência: Todo condomínio deve ter o seu

Plano de emergência é o documento elaborado pelo condomínio que padroniza ações a se tomar em situações específicas. Isso significa que todas as pessoas envolvidas, por exemplo, em uma emergência, estarão cientes dos protocolos adequados para evitar riscos e acidentes.
É importante citar que nem todos os empreendimentos possuem um plano de emergência, contudo, ele se faz necessário para o bom funcionamento do local. Além disso, ele é elaborado com a ajuda de profissionais especializados como polícia militar, administradoras e bombeiros.
Para que você entenda mais sobre o plano de emergência e o porquê todo condomínio deve ter o seu, confira nosso artigo. Preparamos dicas essenciais para sua elaboração e execução. Vem conosco!
Normas e procedimentos condominiais
A lista de normas dentro de uma condomínio é extensa. Por exemplo, há tratativas que abordam instalações elétricas, distribuição de gás, pintura de fachada dentre outras. Além disso, é importante lembrar de regras administrativas, de manutenção e itens de segurança. Dessa forma, é possível que os moradores do local sintam-se protegidos à diversos tipos de problemas.
Por isso, se faz obrigatório o cumprimento irrestrito de todos os procedimentos, assim como a compreensão dos responsáveis por cada item. Enquanto o regimento interno aborda sobre leis e regras a se seguir, há outros documentos essenciais para o condomínio. E o plano de emergência é um deles.
Para que serve o plano de emergência e como elaborá-lo
Primeiramente, o plano de emergência irá reunir, com consultoria especializada, todos os passos a se tomar em situações recorrentes ou atípicas. Da mesma forma que o Conselho fiscal irá atuar sobre as finanças, o plano de emergência terá as diretrizes de ações a serem evitadas ou tomadas.
Todos os moradores podem opinar na construção do plano, porém é necessário que setores técnicos auxiliem em sua elaboração. Os Bombeiros, por exemplo, podem auxiliar no plano de emergência contra incêndio enquanto a polícia militar, no de segurança.
Além disso, após sua aprovação em assembleia, ele precisa ser exposto em espaço comuns. É recomendável que a planta do empreendimento e as rotas de fuga estejam juntas a ele.
Alguns exemplos práticos que devem conter no plano de emergência são: como desocupar o local em caso de incêndio, como usar equipamentos, como acionar o responsável no caso de parada do elevador. Essas medidas não apenas tranquilizam as pessoas em situações extremas como costumam ser mais funcionais no combate do problema.
Na comunicação visual, também é aconselhável disponibilizar os contatos específicos para cada situação.
Situações menores também precisam estar no plano de emergência
No plano de emergência é possível também constar situações menores mas que exigem resolução imediata. Isso significa elencar o que fazer em caso de falta de água, falha no portão automático e afins. Dessa forma, a mitigação da ocorrência acontecerá em tempo hábil.
Inclusive em casos de brigas ou incidentes entre vizinhos, caso não seja possível contornar, o plano de emergência pode ser acionado. Isso significa, em um último caso, até o contato com a polícia militar.
Confira a lista de situações que devem ser incluídas em um plano de emergência de um condomínio:
- Telefones úteis de instituições de saúde, socorro e prestadores de serviços.
- Orientações para o caso de incêndio, alagamento, queda de árvores, postes.
- Rotas de fuga e pontos de encontro.
- Treinamentos de evacuação.
- Vazamentos de gás e quedas de energia elétrica.
- Acidentes, desmaios ou mal súbito.
Considere que nenhum plano de emergência é definitivo e ele precisa ser atualizado sempre em novos casos. Um exemplo atual é a pandemia da Covid-19 que, além de regras pessoais e residenciais, também gera protocolos para convívio social.
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