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Automedicação em condomínios: entenda os problemas com essa prática

Automedicação em condomínios é uma prática mais comum do que parece, mas você sabe o que significa? Certamente você já ouviu a expressão “automedicar”, que consiste na prática de ingerir remédios sem prescrição médica. De modo geral, acontece quando alguém, com a intenção de aliviar algum desconforto, faz a análise e o tratamento, sem ajuda profissional.

Ainda que em alguns casos isso possa solucionar o problema, há fatores colaterais que quase nunca são analisados.

E quando falamos de automedicação em condomínios, a similaridade é a mesma. E tem se tornado cada vez mais recorrente.

Porém, ao invés do médico, surge a figura do “faz-tudo”. E ao invés da farmácia, temos o material de construção.

Nesse artigo vamos te ajudar a entender a automedicação e explicar o porquê ela precisa ser acompanhada. Vem conosco!

Pandemia pode aumentar a automedicação em condomínios

É sabido que com a pandemia o número de buscas por residências em condomínios fechados aumentou. E com este aumento, aliado aos medos e incertezas na presença de prestadores de serviços in loco, muitos optam por resolver os problemas que são de competência exclusiva de um profissional.

Ainda que algumas destas ações possam parecer de fácil resolução, elas costumam, por vezes, não eliminar a origem do problema. Aliás, algumas medidas podem escondê-lo, gerando conflitos maiores posteriormente.

Isso também não quer dizer que seja necessário a contratação de um especialista para tudo. Contudo, é sempre importante que antes de qualquer reparo, se saiba a causa. Em casos de dúvidas, consulte o síndico e verifique quais alterações ou reparos não podem ser realizados. Eles inclusive podem figurar no Regimento interno do condomínio. Por exemplo, nenhum morador pode fazer consertos ou reparos em áreas externas sem a autorização do empreendimento.

Veja mais: o síndico e o condomínio: o que pode e o que não pode fazer?

Principais problemas que os condôminos costumam resolver sozinhos

Conforme explicamos acima, há situações em que uma simples consultoria ou manutenção pode solucionar. Mas por se tratar de um ambiente coletivo, nunca se deve descartar os possíveis conflitos que um reparo mal feito pode causar a outros. Abaixo, listamos os principais reparos feita através da automedicação em condomínios.

  • Troca de disjuntor por outro de maior amperagem

O problema aqui é que o disjuntor pode estar relacionado à rede elétrica de todo o condomínio. Por isso, recomenda-se  a verificação antes de qualquer alteração.

  • Rachaduras e trincas em áreas coletivas

Imagine que você vai receber amigos na área gourmet do condomínio e decide, por conta própria, rebocar e pintar um trinca ou rachadura. Contudo, as avarias podem estar relacionadas à estrutura, e com o reparo, você está apenas omitindo um mal maior. 

  • Emendas em tubulações

Ao usar fitas adesivas ou massas para emendar tubulações, o correto é conhecer o motivo da infiltração. Primeiramente, para que se corrija toda a rede com problema. Além disso, um reparo sem conhecimento pode levar o problema para outra residência.

  • Remendos em impermeabilização de pisos

Também muito comuns, se não feito por um especialista e com análise geral, pode apenas transferir o problema para outros. A partir disso, haverá vazamentos ou estruturas comprometidas que gerarão investimento maior para resolução.

Análise individual e manutenção coletiva

Ainda que a maior parte dos problemas possam ser detectadas pelo residente, levá-las para conhecimento coletivo é a melhor alternativa. Isso porque, a partir desta iniciativa, outros moradores podem opinar sobre a questão.

Apostar em remendos ou automedicação em condomínios não apenas esconde a real origem do problema como ocasiona maiores investimentos quando ele ressurge.

E agora que você já sabe um pouco mais sobre o assunto, convidamos você a ler nosso artigo sobre os principais conflitos em condomínio e como solucioná-los.

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